segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Backup e alguns números ....

Quem nunca perdeu aquela informação muito importante e não tinha um backup????

Mas o que é backup???? Backup é uma cópia de um documento, planilha, apresentação, foto, música, vídeo, ou qualquer outro arquivo eletrônico. Essa cópia preferencialmente deve ficar num local (disco) diferente daquele de uso diário. Para usuários mortais, pode ser um pendrive, disco externo (HD Externo) ou mesmo na nuvem (iCloud, Google Drive, Dropbox, OneDrive, e diversos outros pagos ou não). 

No mundo corporativo, esse assunto é bastante conhecido mas algumas vezes negligenciado. No ambiente pessoal, é praticamente inexistente (considerando o meu círculo de amizade) e chego a afirmar que a maioria NÃO faz a tal cópia de segurança. Para que a cópia tenha de fato um uso, a cópia deve ser feita toda vez que o documento original sofrer uma alteração, do contrário você terá uma cópia "antiga" (o que é melhor do que nada).

Uma cópia que é feita num pendrive ou um disco externo, a grande vantagem é a disponibilidade, já que não depende de internet ou qualquer outro recurso. Já num serviço de armazenamento em nuvem, a grande vantagem é poder usar o documento de qualquer lugar, desde que se tenha acesso à internet. Mas não confunda a cópia do documento com o aplicativo que gera a informação, ou seja, se você tiver um currículo feito no Word, ao fazer a cópia, você terá apenas o arquivo do currículo. Para poder editar o currículo, você irá precisar do aplicativo. Hoje em dia, o Google Docs é uma boa alternativa à supremacia do Word (e dos outros aplicativos, como o Excel, PowerPoint, Access, etc). Esse post não tem a intenção de indicar se um aplicativo é melhor do que o outro, mas apenas para lembrá-lo que a cópia é do documento e não do programa que foi usado para gerá-lo.


Nos dias atuais, as cópias não estão restritas aos computadores, mas também aos tablets e  smartphones. Não importa se o seu aparelho tenha Android, IOS ou Windows Phone (e também Blackberry), todos possuem uma forma automática de fazer as cópias e em caso de perda, a restauração (operação de retornar uma cópia) é bem simples. A única restrição, é que os serviços de armazenamento em nuvem possuem uma limitação de espaço, que poderá comprometer o que se deseja copiar. Menção para o Google Drive, que concede 15Gb de espaço para suas cópias na nuvem. Os demais serviços possuem 5Gb ou até menos (como o caso do Dropbox que concede só 500Mb) no plano básico gratuito.


Uma alternativa ao pendrive e ao armazenamento em nuvem são os discos (seja CD ou DVD, sendo que esse segundo armazena bem mais do que o primeiro). É claro que o seu computador deve possuir um gravador (algo muito comum em desktops e notebooks mas não em ultrabooks).


Num ambiente corporativo, é comum o uso da fita (sim, parecido com aquelas fitas cassetes) pelo simples fato de ser o mais seguro meio físico de armazenar uma informação. As fitas LTO's (Linear Tape-Open) possuem capacidade de até 15Tb (TeraBytes). A desvantagem é o tempo de recuperação. Existem equipamentos chamados de Tape Library, onde uma sequencia de fitas são colocadas, permitindo a gravação diária para cada fita, ou seja, há possibilidade de recuperação de vários dias e não apenas a última cópia (os chamados Dados Históricos).

Citei sobre Tb (TeraByte), Gb (GigaByte) e Mb (MegaByte), mas o que é isso???? Esses nomes são unidades de espaço físico ou simplesmente o tamanho do arquivo. Imagine que você tenha uma foto, com tamanho de 5Mb. Isso significa que um único arquivo tem 5 Megabytes. 1 Byte (lê-se

"báite") é igual a 1 caracter, seja ele uma letra (a,b,C,D), um número (0,1,2,3) ou um caracter especial ($#?). Se você tem um documento que tenha 1 Byte, significa que dentro dele há apenas 1 caracter (seja ele uma letra, um número ou um caracter especial). Se a foto que citei tem 5 Megabytes de tamanho, o conteúdo é equivalente a 5 milhões 242 mil e 880 bytes. Isso mesmo, 5 milhões e trálálá. As unidades de grandeza do byte são: Byte, KiloByte, MegaByte, GigaByte, TeraByte, PetaByte, ExaByte, etc. A partir de 1024 bytes, têm-se 1 KiloByte. A partir de 1.024 KiloBytes, você passa a "medir" em Mega, ou seja 1 MegaByte. E assim sucessivamente. O valor 1024 bytes é porque a unidade de medida Byte é expressa pelo binário (os famosos 0 e 1). Então 2 elevado a décima potência (210) é igual a 1.024!!!!
 
Dada a explicação, agora você já deve ter uma idéia, caso tenha um Pendrive de 16 Giga, na verdade você tem 17.179.869.184 (mais de 17 bilhões e 179 milhões) de bytes de espaço para guardar suas informações. Para chegar a esse número bastou eu multiplicar 1.024 * 1.024 * 1.204 * 16.

É só por hoje!!! E não esqueça, faça a sua cópia regularmente!!!! 

Até a próxima!
William Toyama

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Chromecast / EZCast / Apple TV

Streaming de mídia. Escrevi sobre o que é streaming num outro post e o assunto de hoje é sobre alguns produtos de streaming de mídia, como o Chromecast, EZCast e Apple TV.

O Chromecast é um aparelho que se conecta à uma entrada HDMI da televisão, abrindo um leque de possibilidades, como vídeos (incluindo filmes), música, fotos, entretenimento (transmissão de jogos e games) e notícias. Lembrando que é possível espelhar o conteúdo do seu celular (também já comentado num outro post).
Uma grande vantagem é poder literalmente levar para qualquer lugar desde que a TV que estará conectado tenha uma entrada HDMI.
 
Um produto com as mesmas características, porém uma funcionalidade adicional, que é a de permitir a reprodução de tudo o que se passa no seu celular (inclusive as telas de configuração) e com isso permite inclusive acionar a câmera do celular, chama-se EZCast.
Segundo o fabricante, ele permite maior compatibilidade entre os sistemas operacionais dos celulares e computadores (Android, IOS, Windows Phone, Chrome OS, Windows ou Mac) assim como possuir um rede sem fio própria, dispensando o uso de um roteador sem fio. Se fizer tudo o que promete é um concorrente e tanto para o Google Chromecast.
 
Um equipamento que também não posso descartar de comentar é o Apple TV. Porém ele possui um diferencial que os demais (citados acima) ainda não tem.... os famosos aplicativos! Os aplicativos (ou apps, como são chamados), permitem expandir o uso do equipamento, dando muito mais interatividade, diversão e informação. Não sei se é justo ou não comparar com os outros produtos, mas a plataforma da Apple não tem algumas funcionalidades "livres" mas mesmo assim (apesar de não ter - ainda) considero um equipamento superior aos demais.
Ele funciona independente do seu celular, mas caso queira integrar, a desvantagem (se é que eu posso classificar assim), é que você terá que possuir um iPhone.

Existem também outros equipamentos de streaming de mídia, como Fire TV, Roku, Slingbox, TiVo, NVIDIA Shield (o da placa de vídeo mesmo) e praticamente com as mesmas funcionalidades.
 
Com o advento das TV's inteligentes (Smart TV's), esses aparelhos perderam um pouco o espaço, mas como essa indústria movimenta bilhões (ao menos lá fora), é provável que tenhamos algumas novidades dentro em breve, principalmente os produtos que aderirem aos aplicativos.

Até a próxima!
William Toyama
 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Sua Senha

Nos dias atuais, temos um número muito grande de aplicativos e sites que necessitam de uma senha com a finalidade de garantir a identidade e também a privacidade.
Para quem é mais experiente (no sentido de tempo de vida), provavelmente uma das primeiras senhas que a maioria se deparou foi com a do seu banco.
 
Para quem é mais novo, possivelmente a primeira senha foi a do e-mail.
Depois vieram as senhas nos sites, como os fóruns, aqueles que você debatia sobre um assunto específico com uma comunidade (ex.: Yahoo Groups, Google Groups, e os grupos privados).
E também os sites sociais, como Orkut, Facebook, LinkedIn, Google+, Youtube, entre outros.

E com o advento dos sites de armazenamento (Google Drive, iCloud, Dropbox, OneDrive) passamos a guardar parte de nossas vidas na nuvem.
 

Com o ingresso no mercado de trabalho, lá se vão mais senhas para guardar: a do computador, do e-mail (apesar que isso normalmente a gente configura e deixa no automático) a do sistema que você utiliza, e mais um monte de aplicativos e sites profissionais. É claro que no ambiente corporativo é provável que se utilize um protocolo, que facilita o uso, unificando a identidade do funcionário, evitando que se tenha que criar e administrar várias contas da mesma pessoa - no mundo corporativo é chamado de Protocolo de Diretório.

Porém algo que passa despercebido é sobre a segurança. Quando você cria uma senha, normalmente o remete para uma senha que seja fácil de ser lembrada, porém um grande erro da grande maioria é colocar senhas simples demais, facilitando a ação de pessoas mal intencionadas.
Trate sua senha como algo valioso, pois os transtornos são muito grandes.
Deveria ser uma prática, colocar uma senha diferente para cada aplicativo ou site, porém nossa imaginação não permite gerenciar mais do que 5 ou 6 senhas diferentes, não é mesmo????
Eu mesmo uso uma senha com pequenas variações mas nunca uma senha única para tudo. Uma prática altamente recomendada é a troca da senha de tempos em tempos. Ao menos 1 vez a cada seis meses, apesar que a boa prática recomenda a cada 90 dias. Procure evitar o uso de nomes de filhos, datas de nascimento (ou casamento), número de telefone, e a famosa senha 123.

O ideal é misturar Letras com Números e Caracteres Especiais, alternando também entre as letras maiúsculas e minúsculas.

Uma alternativa que algumas empresas adotaram é a verificação em 2 etapas. Isso aumenta a segurança, já que um código é enviado para o seu celular (SMS) ou aplicativo, para efetivar o acesso à página solicitada. Cada vez que um acesso é feito num novo equipamento, essa verificação é disparada, identificando facilmente se alguém está tentando acessar a sua conta sem o seu conhecimento.

Recentemente foi veiculada na impressa Norte Americana, sobre o vazamento dos e-mails do Partido Democratas. Até onde eu li, foi um ataque mais simples possível, onde um e-mail foi enviado e esse imitava a página de segurança, solicitando a troca de senha. A pessoa inadvertidamente clicou no e-mail e abriu uma página para a troca da senha. Pronto!! De posse da senha, o invasor passou a acompanhar tudo o que se passava nas trocas de e-mails. Portanto NUNCA clique num e-mail, principalmente solicitando a troca da senha, se não foi você quem solicitou (eu já escrevi isso num outro post). E costumeiramente, troque a senha direto no site.

Até a próxima!
Abraços!
William Toyama